Esperava uma salvação por hora. Tudo o que tinha não era suficiente, pois a chuva não parava; e sob minha janela havia um pano molhado.
Esperava uma saudação por hora, mas não obtive sucesso. Assim, pois, fez-se a derrota de um homem sem roupas, mas não desnudo.
Esperava uma esperança na janela, mas estava escuro e a tempestade aumentava. Busquei uma chama, qual pudesse iluminar minha sala; encontrei uma vela usada, quase esgotada.
Esperava iluminar mais cores, mas encontrei o cinza e um quadro, num cômodo sem chão e sem tristeza, sem dor e desespero; era um cômodo incomodo, qual brasa no mar. Assim, olhei fixado para o quadro, visei meu passado no futuro e meu futuro no presente, mas sabia que o meu presente estava no passado. Não havia nenhuma saída.
Esperava uma maneira de sair dali, encontrar comigo e fazer as pazes. Aprendera pela janela d'alma que a paz não se conquista sozinho, nem mesmo a felicidade. Com a janela embaçada, pouco podia fazer; estar preso neste cômodo me fazia refletir...
Esperava o Sol, mas quando a tempestade se foi, tudo o que restou foi a noite e também o vazio do outro lado, esperando ninguém.
Esperava na hora morta, que alguém surgisse e puxasse-me pelas mãos. Me dei conta então que daqui não há saída e que não existe mais ninguém além de mim e o velho quadro.
A vela esgotou-se...
Esperava uma saudação por hora, mas não obtive sucesso. Assim, pois, fez-se a derrota de um homem sem roupas, mas não desnudo.
Esperava uma esperança na janela, mas estava escuro e a tempestade aumentava. Busquei uma chama, qual pudesse iluminar minha sala; encontrei uma vela usada, quase esgotada.
Esperava iluminar mais cores, mas encontrei o cinza e um quadro, num cômodo sem chão e sem tristeza, sem dor e desespero; era um cômodo incomodo, qual brasa no mar. Assim, olhei fixado para o quadro, visei meu passado no futuro e meu futuro no presente, mas sabia que o meu presente estava no passado. Não havia nenhuma saída.
Esperava uma maneira de sair dali, encontrar comigo e fazer as pazes. Aprendera pela janela d'alma que a paz não se conquista sozinho, nem mesmo a felicidade. Com a janela embaçada, pouco podia fazer; estar preso neste cômodo me fazia refletir...
Esperava o Sol, mas quando a tempestade se foi, tudo o que restou foi a noite e também o vazio do outro lado, esperando ninguém.
Esperava na hora morta, que alguém surgisse e puxasse-me pelas mãos. Me dei conta então que daqui não há saída e que não existe mais ninguém além de mim e o velho quadro.
A vela esgotou-se...